Conhecida popularmente como “Cabeça de Medusa”, a Euphorbia flanaganii é uma das suculentas mais curiosas e cativantes do mundo vegetal. Seu formato exótico lembra os tentáculos da mítica criatura grega, o que a torna uma presença marcante em qualquer coleção.
Origem e classificação científica
Nativa da Província do Cabo, na África do Sul, essa espécie pertence à família Euphorbiaceae, mesma de outras plantas famosas como a coroa-de-cristo (Euphorbia milii).
Classificação botânica:
- Família: Euphorbiaceae
- Subfamília: Euphorbioideae
- Tribo: Euphorbieae
- Subtribo: Euphorbiinae
- Gênero: Euphorbia
O nome específico flanaganii homenageia Henry George Flanagan (1861–1919), botânico, agricultor e explorador sul-africano reconhecido por suas importantes contribuições à botânica.
Características da planta
A Euphorbia flanaganii é uma suculenta de porte baixo, com um caule subterrâneo engrossado e ramos cilíndricos que se espalham horizontalmente, formando uma roseta que pode atingir até 40 cm de diâmetro. As folhas são pequenas, finas e pontiagudas, medindo cerca de 1 cm.
Durante o verão, surgem flores amarelas em pequenos grupos (chamadas ciátias) no centro da planta, adicionando ainda mais charme ao visual escultural da “Cabeça de Medusa”.
Cuidados e cultivo
Apesar de ser uma suculenta, essa espécie não tolera longos períodos de seca. No verão, é recomendável regar semanalmente, sempre que o solo estiver seco nos primeiros centímetros.
Um sinal clássico de desidratação é quando os “braços” começam a se enrolar em direção ao centro da planta. Nesse caso, basta uma boa rega para que ela volte ao normal.
Evite, porém, o excesso de água — o solo encharcado pode causar apodrecimento das raízes. Utilize substrato bem drenado e vasos com furos.
Quanto à iluminação, a Euphorbia flanaganii adora sol direto. O ideal é oferecer pelo menos 6 horas de luz solar por dia. Pode ser cultivada em jardins (em regiões quentes) ou em vasos, desde que protegida contra geadas e temperaturas abaixo de 10°C.
Propagação
Com o tempo, a planta-mãe começa a produzir brotos nas extremidades dos ramos mais antigos. Esses “filhotes” crescem rapidamente e, quando se desprendem, podem enraizar sozinhos — formando novas plantas.
Se não houver controle, é fácil acabar com uma coleção inteira de pequenas “cabeças de Medusa” espalhadas pelo vaso!
Quer encantar sua coleção com uma espécie exótica e de aparência quase mística? A Euphorbia flanaganii é perfeita para quem busca beleza escultural e fácil manutenção, desde que receba o sol e a água certos.