A Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec) estima que o Brasil exporte entre 8,3 milhões e 11,2 milhões de toneladas de soja em fevereiro, conforme seu boletim semanal.
Em janeiro, os embarques somaram apenas 1,1 milhão de toneladas, enquanto em fevereiro de 2024 foram 9,6 milhões de toneladas.
Previsões para Outras Culturas
Além da soja, as exportações de milho devem alcançar 1,02 milhão de toneladas, uma redução significativa em relação aos 3,1 milhões de janeiro e aos 794 mil de fevereiro de 2024.
O farelo de soja deve somar 1,5 milhão de toneladas, abaixo das 1,6 milhão de janeiro, mas acima das 1,4 milhão de fevereiro de 2024.
Já o trigo tem uma projeção de 478,2 mil toneladas, ante 657,9 mil em janeiro e 538,4 mil no mesmo mês do ano passado.
Desempenho Semanal e Projeções
Na semana entre 26 de janeiro e 1º de fevereiro, os embarques foram de 499,5 mil toneladas de milho, 230,7 mil toneladas de soja, 728,1 mil toneladas de farelo de soja e 234 mil toneladas de trigo.
Para a semana de 2 a 8 de fevereiro, a Anec projeta 601,1 mil toneladas de milho, 2,36 milhões de toneladas de soja, 456,8 mil toneladas de farelo de soja e 176,9 mil toneladas de trigo.
Impacto das Chuvas nas Exportações
As chuvas frequentes têm atrasado a colheita em várias regiões do país, especialmente em Mato Grosso, o maior produtor de soja.
Além disso, a logística é comprometida, pois o escoamento da safra ocorre, em muitos casos, por estradas não pavimentadas, que se tornam inviáveis durante períodos de chuvas. Isso pode reduzir o volume exportado ao longo do mês.
Mercado Internacional e Tensões Comerciais
A exportação de soja também é influenciada por tensões comerciais globais, como as entre EUA e China.
Essas tensões podem afetar significativamente o mercado de soja, já que mudanças nas políticas comerciais podem alterar a demanda e os preços internacionais.
Portanto, os produtores e exportadores devem estar atentos a esses fatores para ajustar suas estratégias de exportação.
Fonte: Canal Rural