A Bahia confirmou o primeiro caso de ferrugem asiática (Phakopsora pachyrhizi) na atual safra de soja, após o início da colheita.
A confirmação ocorreu em 5 de fevereiro, com amostras coletadas pela equipe do Programa Fitossanitário da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) na região produtora de Rosário, no município de Correntina, no Oeste do estado.
O diagnóstico foi validado por análise em laboratório oficial, com apoio da Fundação BA, em Luís Eduardo Magalhães.
Embora o registro tenha sido tardio, ele reflete positivamente as estratégias de monitoramento e controle fitossanitário na região.
Diferentemente dos anos anteriores, quando os primeiros casos surgiam entre novembro e dezembro, a presença da doença em fevereiro indica a eficácia das ações de prevenção adotadas.
Práticas Agrícolas e Monitoramento
De acordo com a Aiba, o uso de boas práticas agrícolas e o monitoramento constante, especialmente por meio do sistema de Caça-Esporos, têm garantido um controle mais preciso sobre a situação.
As instituições envolvidas, como a Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), destacam que não há motivo para alarde, pois a doença está ocorrendo com baixa pressão.
A Aiba e outras entidades do agronegócio, como a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e a Embrapa, continuam apoiando os produtores com monitoramento contínuo, técnicas de manejo e orientações para a aplicação de fungicidas de forma adequada.
A identificação tardia da ferrugem asiática é vista como um bom indicativo da estabilidade da safra e do sucesso das ações de controle preventivo.
Fonte: Canal Rural
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