Em janeiro de 2025, o varejo alimentar brasileiro experimentou um crescimento significativo, impulsionado pela desaceleração dos preços.
A valorização do real frente ao dólar resultou na primeira redução da inflação no setor desde maio de 2024, afetando principalmente a mercearia básica, com itens como arroz, feijão e leite apresentando quedas nos preços.
Impacto nos Preços e Vendas
O preço médio dos produtos no canal alimentar aumentou 5,8% nos últimos 12 meses, uma redução em relação aos 7,6% observados em dezembro de 2024.
Apesar disso, a inflação acumulada foi o principal fator que contribuiu para um aumento de 6,6% no faturamento do varejo alimentar em janeiro, em comparação com o mesmo período de 2024.
O volume de vendas unitárias teve um leve aumento de 0,8%, enquanto o total de produtos comercializados apresentou uma retração de 0,9%, influenciada pela tendência de compra de embalagens menores.
Desempenho por Tipo de Estabelecimento
Os atacarejos regionais se destacaram sobre os supermercados, tanto em faturamento quanto em volume de vendas.
Já os supermercados menores, com um a quatro check-outs, foram os que mais reajustaram preços e registraram queda no volume de unidades vendidas.
Produtos perecíveis lideram o crescimento
A cesta de produtos perecíveis foi a principal responsável pelo crescimento do varejo alimentar em janeiro, com um aumento de 8,3% no faturamento.
Esse desempenho foi impulsionado por um aumento de 6,1% nos preços e um avanço de 2,2% nas vendas unitárias, com destaque para produtos como frango, ovo e queijo.
Variações Regionais
Regionalmente, a Região Sul destacou-se com o maior crescimento em unidades vendidas e o menor aumento de preços (+4,9%). Em contrapartida, a Região Norte registrou os maiores reajustes de preço e a maior retração nas vendas unitárias.
Fonte: Portal do agronegócio
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